Por trás do projeto: o susto de perceber que eu sei mais do que achava

Oieee!! Tudo bem contigo?

Preciso confessar uma coisa logo de cara: essa primeira semana do projeto Influencer em Construção foi um tapa carinhoso da vida. Um daqueles tapas que não doem, mas que te fazem parar e pensar: “Caramba… eu sei muita coisa e nem me dava conta.”

A intenção desse projeto sempre foi mostrar os bastidores da criação de uma influência real, com base, com intenção, com estratégia. Sem dancinha forçada, sem rotina fake, sem aquela performance que a gente vê por aí. A ideia era (e continua sendo) mostrar o caminho real de como construir uma presença digital sólida, especialmente se você — como eu — não quer viver grudada no celular nem aparecer o tempo todo.

Mas essa semana me mostrou algo que eu não esperava logo de início: eu não estava começando do zero. Eu estava começando de um acúmulo de bagagem, aprendizados e experiências que eu nunca tinha parado para contabilizar.

E foi aí que a ficha caiu.

Comecei achando que seria “só” um desafio…

Na minha cabeça, o projeto ia ser mais ou menos assim:

  • Mostrar os bastidores de uma influenciadora em construção;
  • Documentar o processo com vídeos no YouTube;
  • Fazer tudo de forma honesta, simples e replicável.

Só que, quando apertei “rec” no primeiro vídeo e comecei a explicar a estratégia, começaram a sair coisas da minha boca que eu nem sabia que estavam tão organizadas dentro de mim.

Foi como abrir um baú antigo e perceber que, mesmo sem me dar conta, eu vinha acumulando ferramentas, mapas, atalhos. Cada vídeo virou uma aula. Só que uma aula despretensiosa, tipo aquelas conversas boas no café da tarde com uma amiga que te entende.

Em uma semana, eu falei de:

  • Planejamento de conteúdo estratégico para o YouTube, com foco em ranqueamento e engajamento orgânico (sem depender de viralização);
  • A importância de não construir seu negócio no terreno dos outros (Instagram não é casa, é vitrine);
  • Programação de vídeos com base no algoritmo — porque sim, eu também quero que o YouTube trabalhe a meu favor;
  • Como monetizar conteúdo de viagem mesmo sem ser influencer famosa;
  • O papel da inteligência artificial no processo criativo (ChatGPT, meu novo colega de equipe);
  • E até como usar o Business Suite pra programar conteúdo no Instagram sem perder tempo nem sanidade mental.

Tudo isso enquanto gerencio três canais, produzo conteúdo para blogs, planejo uma viagem longa com cruzeiro no meio, cuido da casa e tento lembrar de beber água (confesso que nessa parte eu falhei miseravelmente).

O backstage do backstage

Sabe o que foi mais curioso?
Que enquanto eu estava mostrando o “bastidor” do projeto, eu percebi que tinha outro bastidor ainda mais profundo acontecendo dentro de mim. E é sobre esse que eu quero falar com você agora.

Porque não é fácil gerenciar um projeto que exige consistência diária enquanto você também toca outras frentes, clientes, metas, boletos. Não é fácil manter o ritmo quando o retorno ainda não apareceu. E não é fácil, principalmente, não desistir quando ninguém está te aplaudindo.

Tiveram dias que eu pensei:
“Pra quê tudo isso?”
“Será que alguém vai assistir esses vídeos?”
“Será que eu estou só falando sozinha no vazio do YouTube?”

Mas aí eu lembrava de algo importante: o compromisso que eu fiz comigo mesma e com quem eu quero ajudar.

Esse projeto não é só sobre mim. É sobre você.
É sobre quem quer construir algo verdadeiro no digital, sem precisar se corromper, sem precisar se mostrar 24 horas por dia, sem precisar virar personagem.

O que eu descobri sobre mim (e talvez sirva pra você também)

  1. A gente subestima o quanto sabe até começar a ensinar.
    Quando você verbaliza o que sabe, percebe o valor que já carrega.
  2. Documentar o processo é uma forma poderosa de validar sua trajetória.
    E isso não precisa ser perfeito. Aliás, não deve ser.
  3. É possível ensinar e inspirar sem aparecer o tempo todo.
    Eu tô gravando, roteirizando e publicando vídeos sem precisar estar maquiada, sem precisar mostrar o rosto o tempo inteiro. E está funcionando.
  4. Comprometimento público gera movimento interno.
    Eu me comprometi com esse projeto em voz alta. E isso me obriga a continuar mesmo nos dias em que eu só queria sumir do mapa digital.
  5. A vulnerabilidade é uma ponte.
    Quando eu compartilho o que estou vivendo de verdade, eu não me enfraqueço. Eu me conecto.

Minhas frustrações da semana (porque sim, elas vieram)

  • Não consegui editar tudo o que queria.
  • Ainda não finalizei a página do projeto em português (e a versão em inglês nem começou).
  • Tive ideias demais e tempo de menos.
  • Me senti sozinha em vários momentos (criar no vácuo é um desafio real).
  • Quis jogar tudo pro alto em pelo menos duas manhãs.

Mas sabe o que eu fiz?
Continuei. Um passo de cada vez. E você pode fazer o mesmo, se quiser construir algo no digital com propósito e clareza.

Se você está começando agora…

Deixa eu te dar uma dica que talvez valha mais do que muita mentoria paga por aí:

Você não precisa estar pronta. Você só precisa estar disposta.
Disposta a aprender, a testar, a errar, a ajustar e continuar.

É assim que se constrói qualquer coisa sólida.

E agora?

Agora eu sigo.
Com medo, com dúvidas, com ideias demais e tempo de menos — mas com uma vontade gigante de mostrar que é possível viver do digital com liberdade, estratégia e alma.

Na próxima semana, eu volto com a segunda carta. Talvez mais cansada, talvez mais empolgada, talvez mais confusa. Mas eu volto. Porque essa jornada é minha, é nossa. E ela só começou.

Com carinho e coragem,
Meg

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